“Falei com o corregedor , e pedi que agilizasse os prazos.
Apesar de considerar o caso uma “exceção”, Henrique Alves reconheceu que ele desgasta a imagem da Casa. “Ninguém pode achar que aqui todos tenham atitudes assim. Aqui, acolá, cometem equívocos e a Casa tem que ser exemplar no seu ato de punir e repreender. Vamos apurar, o parlamentar terá o direito de defesa e a Casa tem que ser rápida no poder de apuração e na sua decisão.”
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o deputado Luiz Argôlo usou ao menos R$ 30 mil da chamada cota para exercício da atividade parlamentar da Câmara para contratar a empresa União Brasil Transportes e Serviços, com sede no município baiano de Alagoinhas.
Além disso, segundo o jornal, três ex-assessores do deputado baiano constam como sócios da empresa. Ontem (7), o PSOL protocolou no Conselho de Ética da Câmara representação por quebra de decoro parlamentar contra Argôlo por envolvimento com o doleiro. Com isso, caso decida renunciar, o deputado será enquadro na Lei da Ficha Limpa e ficará inelegível por, pelo menos, oito anos.
A investigação na Corregedoria que apura o envolvimento de Argôlo com Alberto Youssef esbarra na dificuldade de encontrar o deputado no gabinete para notificá-lo sobre o pedido de investigação apresentado pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR). Ante o fracasso das tentativas, a Corregedoria vai fazer a notificação por Diário Oficial da União..