"Penitenciária, até pela superpopulação, pelas condições desumanas, é uma panela de pressão. Gera indignação e gera revolta tratamento diferenciado. Os denominados reeducandos devem ter o mesmo tratamento", afirmou o ministro, ressaltando que não estava comentando o caso concreto. "O tratamento em penitenciária deve ser igualitário sob pena de termos uma reação dos demais custodiados. Não cabe o tratamento presente a figura do condenado. Mas o tratamento segundo as regras estabelecidas de forma abstrata em relação a todos os presos", completou.
Marco Aurélio lembrou que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, deverá decidir em breve sobre um pedido de José Dirceu para trabalho fora do presídio. No entanto, em despachos assinados ontem, Barbosa derrubou decisões da Justiça de Primeira Instância que tinham autorizado o ex-deputado Romeu Queiroz e o advogado Rogério Tolentino a realizar trabalho externo.
De acordo com o presidente do STF, o benefício somente pode ser concedido após o cumprimento de pelo menos um sexto da pena, o que ainda não ocorreu.