"Acho que a Dilma vai ganhar as eleições porque é a candidata mais preparada, com as melhores propostas para o segundo mandato, e todo mundo sabe que ela tem uma experiência extraordinária em governar o Brasil."
Para Lula, o governo petista é "uma política de sucesso que serve de exemplo para o mundo" e "enche de orgulho" os integrantes do partido. "Certamente não foi feito tudo em 12 anos, e nem seria possível consertar em 12 anos o que não foi feito em 500 anos", avaliou.
"De qualquer forma, eu não tenho dúvida nenhuma que os 12 anos de PT nos enchem de orgulho por tudo que foi feito nesse País. Desde o programa Bolsa Família ao Luz Para Todos, desde o Prouni ao Reuni, desde as universidades do Fies aos estudantes à agricultura."
O ex-presidente também tentou minimizar o afastamento de partidos aliados da base do governo. "Os problemas e divergências na base aliada são próprios do tamanho da base aliada", argumentou.
"Quando você é um governo bem-sucedido como o da presidenta Dilma, e tem aliança com quase todos os partidos, é natural que na época da campanha você tenha divergências pontuais com alguns partidos, alguns tentem ter candidatura própria, como o PSB (que tem o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como pré-candidato À Presidência). O que é importante a gente ter consciência é que isso faz parte da consolidação do processo democrático no Brasil, que é irreversível."
Defesa da Petrobras
Além disso, Lula saiu em defesa da Petrobras ao defender a compra, durante seu governo, da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela empresa - e atacou quem levanta suspeitas sobre o negócio. "O que eu acho estranho é que toda a época de eleição aparece alguém com uma denúncia contra a Petrobrás, que desaparece logo depois das eleições", disse. "Eu tenho as vezes impressão que tem gente querendo fazer caixa dois fazendo denúncia contra a Petrobras.".