O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que Malhães morreu de ataque cardíaco. A polícia apura se os criminosos agrediram o militar, o que pode ter resultado no enfarte, ou se a parada cardíaca foi causada exclusivamente pela emoção do momento.
A viúva de Malhães reconheceu as armas (uma carabina e seis fuzis), além de munição e talheres. A Polícia Civil não divulgou o nome dos presos “para não atrapalhar as investigações”. Duas pistolas seguem desaparecidas. Semanas antes da morte, o militar admitiu à Comissão da Verdade ter matado e torturado na ditadura militar. Por isso, chegou-se a cogitar um crime de “queima de arquivo”.