Brasília –O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem até esta quarta-feira (14) para indicar o nome dos integrantes da oposição na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A composição fechada, porém, não deve significar o começo dos trabalhos do colegiado, já que os adversários da presidente Dilma Rousseff decidiram boicotar a CPI do Senado para concentrar esforços na CPI mista – investigação conjunta da Câmara e Senado – sobre o assunto, que Renan tenta postergar. Enquanto as comissões não andam, a oposição dribla o problema procurando desgastar o governo com convocações para audiências. Nesta quarta-feira (14), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, será ouvido pelos deputados. Na quinta-feira (15), é a vez do ex-presidente da Petrobras José Gabrielli. Eles tratarão do mesmo tema: a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
Alinhado ao Planalto, Renan tenta empurrar para adiante a implantação da CPI mista, que, por ter mais integrantes, dificultará a tentativa do governo de controlá-la. Para indicar nomes ao colegiado, os partidos têm mais quatro sessões deliberativas da Câmara. Esta semana, devem ocorrer apenas duas, o que deve arrastar a decisão para semana que vem. A expectativa da base aliada é que a CPI mista comece a funcionar junto com a Copa do Mundo, para perder holofotes para o evento.
Em entrevista ontem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que há cinco comissões internas na estatal para apurar irregularidades e que trabalha para "virar a página" das denúncias. Ela espera que as auditorias estejam concluídas em 6 de junho. Segundo a executiva, dezenas de entrevistas foram realizadas com funcionários das áreas de refino e internacional da companhia. Ela voltou a defender que a refinaria de Pasadena, um dos focos das investigações, tem "bons resultados".
Segundo Graça Foster, há comissões internas para investigar ainda a denúncia de pagamentos de propinas a funcionários da estatal pela holandesa SBM Offshore e contratos com as empresas Ecoglobal, Ecoglobal Overseas e Astromarítima. As três últimas são citadas em investigações da Polícia Federal como empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef. Elas seriam usadas para lavar dinheiro desviado da Petrobras.
Alinhado ao Planalto, Renan tenta empurrar para adiante a implantação da CPI mista, que, por ter mais integrantes, dificultará a tentativa do governo de controlá-la. Para indicar nomes ao colegiado, os partidos têm mais quatro sessões deliberativas da Câmara. Esta semana, devem ocorrer apenas duas, o que deve arrastar a decisão para semana que vem. A expectativa da base aliada é que a CPI mista comece a funcionar junto com a Copa do Mundo, para perder holofotes para o evento.
Em entrevista ontem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que há cinco comissões internas na estatal para apurar irregularidades e que trabalha para "virar a página" das denúncias. Ela espera que as auditorias estejam concluídas em 6 de junho. Segundo a executiva, dezenas de entrevistas foram realizadas com funcionários das áreas de refino e internacional da companhia. Ela voltou a defender que a refinaria de Pasadena, um dos focos das investigações, tem "bons resultados".
Segundo Graça Foster, há comissões internas para investigar ainda a denúncia de pagamentos de propinas a funcionários da estatal pela holandesa SBM Offshore e contratos com as empresas Ecoglobal, Ecoglobal Overseas e Astromarítima. As três últimas são citadas em investigações da Polícia Federal como empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef. Elas seriam usadas para lavar dinheiro desviado da Petrobras.