A Câmara dos Deputados recorreu ao Diário Oficial da União para notificar o deputado André Vargas (sem partido/PR). A inciativa foi necessária após cinco tentativas frustradas de localizar o deputado para informá-lo que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa instaurou processo para cassação do mandato do parlamentar. Assinado pelo presidente do conselho, deputado Ricado Izar (PSD), o edital de notificação está publicado na edição desta terça-feira.
Licenciado do cargo desde o início do mês passado, Vargas terá dez dias úteis para apresentar defesa escrita, arrolar testemunhas e entregar os documentos que julgar necessários para responder às denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Lava Jato. O deputado já admitiu conhecer Yousseff e ter aceitado viajar em um avião fretado pelo doleiro, mas nega ter usado de sua influência parlamentar para beneficiar Yousseff.
O processo de cassação foi instaurado no início do mês passado, a partir de representação dos partidos PSDB, DEM e PPS. Vargas pode perder o mandato parlamentar caso os deputados concluam que ele é culpado das acusações. Após a prisão de Yousseff e as denúncias contra Vargas virem à tona, o parlamentar renunciou à vice-presidência da Câmara dos Deputados e se desfiliou do PT.
Na semana passada, o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a PF concluiu que a pessoa que trocou mensagens com o doleiro Alberto Youssef é mesmo o deputado licenciado André Vargas (sem partido-PR). Diante da conclusão, o juiz decidiu que enviará ao Supremo, na próxima semana, parte da investigação da Operação Lava Jato na qual o deputado é citado.
Com Agência Brasil
Licenciado do cargo desde o início do mês passado, Vargas terá dez dias úteis para apresentar defesa escrita, arrolar testemunhas e entregar os documentos que julgar necessários para responder às denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Lava Jato. O deputado já admitiu conhecer Yousseff e ter aceitado viajar em um avião fretado pelo doleiro, mas nega ter usado de sua influência parlamentar para beneficiar Yousseff.
O processo de cassação foi instaurado no início do mês passado, a partir de representação dos partidos PSDB, DEM e PPS. Vargas pode perder o mandato parlamentar caso os deputados concluam que ele é culpado das acusações. Após a prisão de Yousseff e as denúncias contra Vargas virem à tona, o parlamentar renunciou à vice-presidência da Câmara dos Deputados e se desfiliou do PT.
Na semana passada, o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a PF concluiu que a pessoa que trocou mensagens com o doleiro Alberto Youssef é mesmo o deputado licenciado André Vargas (sem partido-PR). Diante da conclusão, o juiz decidiu que enviará ao Supremo, na próxima semana, parte da investigação da Operação Lava Jato na qual o deputado é citado.
Com Agência Brasil