A ANJ, segundo a assessoria, concorda com a existência de regulação, mas faz ressalvas a dois pontos do projeto. Um deles determina que somente o pleno de uma corte poderá conceder efeito suspensivo à decisão de primeira instância que der o direito a quem se sentiu ofendido. Para a ANJ, isso, na prática, acaba com o efeito suspensivo.
O outro ponto que preocupa a entidade é a possibilidade de o direito de resposta ser exercido pessoalmente, especialmente no caso de rádio e televisão. Para a ANJ, essa possibilidade distorce o espírito do direito, de retificação de informação incorreta, permitindo que a resposta fale sobre outro assunto ou sirva apenas para criar polêmicas.
O presidente da entidade, Carlos Fernando Lindenberg Neto, afirmou que a conferência foi importante por abordar as questões centrais da liberdade de expressão no processo eleitoral. "Fica evidente que a transparência é essencial e que o mais importante para a evolução do processo democrático é deixar que o processo evolua naturalmente", disse..