Mantega lembrou que Cerveró já era funcionário da Petrobras no governo FHC e era considerado um técnico de qualidade e, por isso, ascendeu na empresa. A aquisição, feita em fevereiro de 2006, foi aprovada pelo conselho de administração da Petrobras, que na época era presidido pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma disse em nota ao jornal O Estado de S. Paulo que só aprovou o negócio porque se baseou em um resumo "técnica e juridicamente falho" que foi apresentado na reunião. Cerveró teria sido o responsável pela elaboração do resumo.
Mantega disse que em decisões de compra e venda de empresas o Conselho de Administração da estatal avalia com base em um resumo técnico, porque os contratos são "quilométricos".