A Operação Pizzo foi montada em conjunto pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal para investigar evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Informações do Escritório Central Nacional da Interpol, no Brasil, com o apoio de adidos policiais brasileiros no exterior indicam que Pizzolato tenha registrado bens em nome de parentes, inclusive de irmãos já falecidos.
No apartamento de Pizzolato, em Copacabana, os agentes apreenderam dois computadores portáteis, documentos e mídias eletrônicas. O mandado de busca e apreensão foi autorizado pela 2ª Vara Federal Criminal.
Os procuradores também solicitaram à Itália o compartilhamento das provas colhidas a partir da prisão de Pizzolato, "notadamente dos dados constantes em computadores portáteis e equipamentos eletrônicos apreendidos em sua posse". Em nota, o MPF informa ainda que serão realizadas outras diligências no exterior.
Pizzolato tem cidadania italiana e vivia em Maranello com passaporte em nome de um irmão já morto. O julgamento do pedido de extradição para o Brasil está marcado para 5 de junho. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, já informou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que Pizzolato deverá cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, caso seja extraditado..