Em palestras e eventos pelo país, Aécio tem feito elogios a Campos. Na primeira semana de maio, por exemplo, o senador chegou a dizer que não consegue ver o socialista como adversário e que, em 2015, poderia estar junto de Campos e Marina num processo de construção do país.
Enquanto o pernambucano evita criar atritos com Aécio, Marina tem cumprido o papel de deixar recados para o candidato tucano. Na última semana, ela já havia dito que o PSDB "tem cheiro de derrota no segundo turno". No encontro desta sexta-feira, a pré-candidata ressaltou que é importante que haja uma diversidade de propostas na campanha eleitoral. "Em uma eleição em dois turnos, ninguém pode tratar nenhuma das candidaturas como linha auxiliar da sua", disse.
Perguntada sobre o tema da campanha de rádio e televisão do Partido dos Trabalhadores, que passou a ser veiculada nesta semana e apresenta o discurso do medo para enfraquecer os candidatos oposicionistas, Marina disse que é evidente a insatisfação da população com o atual governo e considerou "um desserviço trazer algo ainda mais negativo, que é o medo". Ela lembrou que a estratégia já foi usada no passado contra o próprio PT, antes de Lula se tornar presidente.