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Estado de Minas

Marina volta a criticar Aécio Neves

"Quando alguém fica muito preocupado de dizer que é semelhante é porque sabe que é diferente", afirmou a ex-senadora e pré-candidata a vice na chapa PSB/Rede


postado em 16/05/2014 18:31 / atualizado em 16/05/2014 18:46

A ex-senadora Marina Silva voltou nesta sexta-feira a criticar o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Em encontro com a juventude do Rede Sustentabilidade, a pré-candidata a vice na chapa PSB/Rede ressaltou que o tucano é diferente de Eduardo Campos (PSB), apesar das suas tentativas de se mostrar semelhante. "Quando alguém fica muito preocupado de dizer que é semelhante é porque sabe que é diferente", disse.

Em palestras e eventos pelo país, Aécio tem feito elogios a Campos. Na primeira semana de maio, por exemplo, o senador chegou a dizer que não consegue ver o socialista como adversário e que, em 2015, poderia estar junto de Campos e Marina num processo de construção do país.

Enquanto o pernambucano evita criar atritos com Aécio, Marina tem cumprido o papel de deixar recados para o candidato tucano. Na última semana, ela já havia dito que o PSDB "tem cheiro de derrota no segundo turno". No encontro desta sexta-feira, a pré-candidata ressaltou que é importante que haja uma diversidade de propostas na campanha eleitoral. "Em uma eleição em dois turnos, ninguém pode tratar nenhuma das candidaturas como linha auxiliar da sua", disse.

Perguntada sobre o tema da campanha de rádio e televisão do Partido dos Trabalhadores, que passou a ser veiculada nesta semana e apresenta o discurso do medo para enfraquecer os candidatos oposicionistas, Marina disse que é evidente a insatisfação da população com o atual governo e considerou "um desserviço trazer algo ainda mais negativo, que é o medo". Ela lembrou que a estratégia já foi usada no passado contra o próprio PT, antes de Lula se tornar presidente. Depois da vitória em 2002, Lula usou a frase "a esperança venceu o medo". "Eu não acredito que a esperança possa vencer o medo novamente, porque a esperança já venceu o medo. Convencemos as pessoas de que aquilo que é conquistado não é um favor, é um direito", disse.


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