Cosenza assumiu a diretoria de Refino e Abastecimento da Petrobras em 2012, após a saída de Paulo Roberto Costa. O ex-diretor está preso também desde março, e é apontado pela PF como um dos articuladores das fraudes de Youssef em contratos da estatal. A organização criminosa, segundo a polícia, desviou cerca de R$ 10 bilhões em recursos públicos e teria fraudado contratos da Petrobras com empresas fornecedoras.
Em nota, Cosenza diz que não conhece Alberto Youssef e que não manteve contato com o deputado Luiz Argôlo. O jornal O Estado de S. Paulo revelou hoje que o relatório da PF indica que Luiz Argôlo pode ter agendado uma reunião entre o doleiro e o atual diretor da Petrobras. Escutas telefônicas feitas pela polícia indicam conversas em que o doleiro Alberto Youssef pede para que o deputado baiano converse com o "substituto do PR", em referência à Paulo Roberto, para "ajudar um amigo"..