Marina negou que a escolha dos nomes nos Estados esteja colocando integrantes da Rede em atrito com membros do PSB. "Há um esforço, sendo que a maior parte desse esforço está sendo feita pelo PSB e o governador Eduardo Campos. Afinal de contas, eles estavam em uma trajetória com uma série de composições, que vinham sendo debatidas anterior a essa coligação (Rede-PSB), e que agora o próprio partido e o governador estão se reposicionando", afirmou.
A ex-senadora disse ainda que o impasse está em São Paulo e Minas Gerais. A ala paulista da Rede apresentou os nomes do João Paulo Copobianco, que foi coordenador da campanha de Marina em 2010, e o historiador Célio Turino. O PSB paulista tem brigado para que o indicado seja o deputado federal Márcio França, que inicialmente foi favorável a uma coligação com o atual governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O nome de Marina como vice de Campos foi homologado hoje no 1º Congresso da Rede Sustentabilidade, em Brasília, por aclamação dos delegados estaduais da legenda que a senadora pretende criar. O partido decidiu também que irá buscar o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015. "Vamos continuar consolidando o partido, continuar nos posicionando como um partido de novo tipo", disse.
Marina antecipou aos delegados da Rede que a estratégia de campanha será trabalhar junto com Campos a ideia de fortalecimento da "instituição Presidência da República". "Vamos trabalhar com essa ideia de trabalhar o presidente e a vice. A instituição Presidência da República é o presidente e o vice", avaliou. Ela considerou que a vice-Presidência precisa ser fortalecida na tomada de decisões do governo e receber da Presidência a "prioridade no orçamento" para executar projetos..