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Estado de Minas

STF manda soltar investigados na Operação Lava Jato

Teori Zavascki mandou que todos os autos do processo sejam remetidos ao STF, em Brasília


postado em 19/05/2014 13:58 / atualizado em 19/05/2014 18:17

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki pediu a soltura imediata de todas as pessoas presas por envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, desbaratado pela Polícia Federal na operação Lava Jato. O ministro atendeu o pedido da defesa do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Entre os liberados estão Costa e o doleiro Alberto Yousseff. Na decisão, Zavascki ainda determinou que os autos do processo sejam remetidos ao Supremo, em Brasília. Desde que foi desencadeada, em março, as investigações levaram 12 pessoas à prisão.

O ministro ainda estabeleceu que os investigados estão proibidos de se ausentar das cidades onde residem. Além disso, deverão entregar os passaportes à polícia em até 24 horas.

Na justificava, Teori Zavascki afirmou que não caberia ao juiz de primeira instância decidir sobre o desmembramento ou não de um processo em que um parlamentar é investigado. O juiz federal Sérgio Moro remeteu ao STF a parte do processo que trata do deputado federal André Vargas (sem partido).

Operação Lava Jato

Deflagrada no dia 17 de março, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, desarticulou uma organização que operava um esquema de lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal. De acordo com as informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões.

Segundo a polícia, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas, além de desvio de recursos públicos.

A operação foi intitulada dessa forma porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar o dinheiro.

Com Agência Estado


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