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Estado de Minas

Congresso Nacional analisa vetos a 14 projetos de lei

Entre os projetos está o que regulamentava a profissão de motorista de ambulância


postado em 20/05/2014 06:00 / atualizado em 20/05/2014 07:43

Brasília – O Congresso Nacional se reúne às 19h desta terça-feira para analisar 14 vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos de lei. Seis deles vetaram integralmente propostas aprovadas pelos senadores e deputados federais. É o caso do Projeto de Lei Complementar (PLC) 31/2012, que tornava obrigatória a existência de faixa de pedestres num raio de um quilômetro em torno de escolas. A presidente vetou a matéria sob a alegação de que ela não se baseia em critérios técnicos, ignora a vontade da população envolvida e impõe gastos ao poder local.

Ela impôs veto total também ao PLC 48/2012, que determinava a construção de pontos de apoio e descanso para motoristas em rodovias federais. Segundo a Presidência da República, não é recomendável que o assunto seja tratado em lei, devendo-se buscar a melhor solução de acordo com as características de cada concessão rodoviária.

O Congresso examinará ainda o veto total ao PLC 416/2008, que fixava os critérios para a criação, fusão e o desmembramento de municípios. A presidente argumentou que a medida permitiria a “expansão expressiva” do número de municípios no país, com aumento de despesas de manutenção de sua estrutura administrativa e representativa. No Senado, o autor do projeto, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), apresentou outra proposição sobre o tema, que conta com o apoio tanto do governo quanto a oposição. A proposta foi aprovada pelos senadores no dia 14.

Os parlamentares federais avaliarão ainda o veto total a outros três projetos: o que regulamentava a profissão de motorista de ambulâncias (PLC 105/2012); o que autorizava o Executivo a criar os Conselhos Regionais e Federal de Zootecnia (PLC 323/2009); e o que incluía a carne suína na política de garantia de preços mínimos (PLS 348/2007).

Outro veto em destaque retirou do PLS 441/2012, a proibição à propaganda político-eleitoral em bens particulares. Assim, fica valendo a lei atual, que permite a divulgação de candidaturas por meio de placas, faixas, cartazes, bandeiras ou pinturas. O argumento da presidente Dilma Rousseff é que a restrição "limita excessivamente os direitos dos cidadãos de se manifestarem a favor de suas convicções político-partidárias”. A minirreforma eleitoral muda outras regras para as eleições, como as relacionadas à propaganda eleitoral na TV e na internet, e simplifica a prestação de contas dos partidos.

Também está entre os vetos parciais a supressão de 13 dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano.


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