De acordo com Gabrielli, os momentos ruins da refinaria foram vividos durante a crise diante da crise econômica mundial e da mudança do mercado de petróleo com a descoberta do gás de xisto em território americano. Segundo o executivo, a situação mudou novamente em 2013 e, agora, trata-se de uma unidade lucrativa, devido principalmente à existência de óleo leve e barato no Texas para ser processado.
“Essa empresa não pode ser qualificada como uma empresa mal gerida, como uma empresa que está em crise. Isso é campanha de oposição. Isso é luta política”, disse ele.
Em abril, ao participar de audiência na Câmara, Gabrielli já havia informado que a compra de Pasadena era, naquele momento, um bom negócio para a estatal brasileira. Disse ainda que a empreitada atendia ao plano estratégico da empresa e que o preço pago foi o de mercado. Ainda na Câmara dos Deputados, Sérgio Gabrielli admitiu que todos os detalhes do negócio não eram conhecidos por todos os integrantes do conselho de administração da estatal, que à época era presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Sem a presença de parlamentares de oposição, Gabrielli, que esteve à frente da Petrobras entre 2005 e 2011, é o primeiro a depor na CPI da Petrobras, no Senado.
O próximo convocado a depor na CPI é o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Será na quinta-feira (22), às 10h15. No dia 27 de maio, será a vez da atual presidente da estatal, Graça Foster. O requerimento para que ela seja ouvida foi aprovado na última quarta-feira (14), junto com outros 74..