Acompanhando o ritmo das campanhas eleitorais, que já esquentam os tamborins, verdadeiras batalhas começam a ser travadas nas redes sociais entre blogueiros de diferentes ideologias. A queda de braço da vez é entre Jeferson Monteiro, criador do Dilma Bolada – personagem que satiriza a presidente Dilma Rousseff e que tem mais de 1 milhão de amigos no site de relacionamento Facebook e no microblog Twitter –, e o marqueteiro de mídias digitais Pedro Guadalupe, que também criou filmetes com sátiras a candidatos em campanhas anteriores.
Guadalupe divulgou conversas entre ele e Monteiro, via e-mail, durante as duas últimas semanas, em que deixa transparecer o interesse do autor de Dilma Bolada em se aliar à campanha do principal partido de oposição à presidente. Monteiro, que já foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, negou e contou sua versão. Disse que foi procurado por uma agência especializada em gerenciar perfis de famosos na rede interessada em fechar uma parceria para futuros negócios com a personagem Dilma Bolada. Essa agência, segundo ele, tinha a intenção de comprar os seus direitos autorais. Depois de iniciada a negociação, o marqueteiro Guadalupe, de quem é desafeto há algum tempo, assumiu a conversa para fechar a negociação.
A desavença entre eles teve início depois das últimas eleições. “Pedro Guadalupe criou uma página também chamada Dilma Bolada e me ameaçou, dizendo que se eu não me juntasse a ele e não apoiasse quem ele apoiava iria tomar o nome do perfil e derrubar a minha solicitação de registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Ele não apenas me mandou mensagens dizendo isso, como o expôs no twitter”, disse, em sua página no site de relacionamento. Estão registrados na rede pelo menos outros dois perfis com o nome Dilma Bolada, com postagens claramente críticas à presidente. No entanto, somados, eles têm menos de 0,1% dos seguidores do personagem de Monteiro.
Guadalupe admite que é público o seu desejo de participar da campanha eleitoral de 2014 com o PSDB, mas não tem contrato com os tucanos, nem nunca teve. Segundo o marqueteiro, na verdade, ao negociar com Monteiro ele apenas apurava a informação sobre se de fato o domínio Dilma Bolada estava à venda, já que se trataria de “um dos principais rostos do PT na internet” que estaria abandonando o partido. Mas admite que enviou os e-mails à imprensa para divulgar a informação. “Sem saber o que fazer com a informação de que a Dilma Bolada estava à venda, encaminhei os e-mails que comprovam a negociação ao jornal Folha de São Paulo, às 16h30 de 19/05/2014. Essa foi a minha sorte, pois demonstra que a iniciativa de divulgar o diálogo foi minha”, disse, por meio de nota.
Jeferson Monteiro diz que não tem qualquer interesse em trabalhar para o PSDB. “A tal agência, por sua vez, disse que eles queriam que eu assinasse um contrato de exclusividade para garantir uma amarra da Dilma Bolada a eles e que eles pudessem efetuar a transação com os tucanos. Eu, é claro, não assinei coisa alguma. Fui em frente, levando a coisa só pra saber até onde ia a cara de pau”, justificou. Ele ainda demonstrou sua ira com a divulgação da negociação: “Por fim, eu queria dizer que nem todo mundo tem seu preço. E que eu e nem a minha criação estamos à venda. Nunca estivemos”.
Guadalupe divulgou conversas entre ele e Monteiro, via e-mail, durante as duas últimas semanas, em que deixa transparecer o interesse do autor de Dilma Bolada em se aliar à campanha do principal partido de oposição à presidente. Monteiro, que já foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, negou e contou sua versão. Disse que foi procurado por uma agência especializada em gerenciar perfis de famosos na rede interessada em fechar uma parceria para futuros negócios com a personagem Dilma Bolada. Essa agência, segundo ele, tinha a intenção de comprar os seus direitos autorais. Depois de iniciada a negociação, o marqueteiro Guadalupe, de quem é desafeto há algum tempo, assumiu a conversa para fechar a negociação.
A desavença entre eles teve início depois das últimas eleições. “Pedro Guadalupe criou uma página também chamada Dilma Bolada e me ameaçou, dizendo que se eu não me juntasse a ele e não apoiasse quem ele apoiava iria tomar o nome do perfil e derrubar a minha solicitação de registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Ele não apenas me mandou mensagens dizendo isso, como o expôs no twitter”, disse, em sua página no site de relacionamento. Estão registrados na rede pelo menos outros dois perfis com o nome Dilma Bolada, com postagens claramente críticas à presidente. No entanto, somados, eles têm menos de 0,1% dos seguidores do personagem de Monteiro.
Guadalupe admite que é público o seu desejo de participar da campanha eleitoral de 2014 com o PSDB, mas não tem contrato com os tucanos, nem nunca teve. Segundo o marqueteiro, na verdade, ao negociar com Monteiro ele apenas apurava a informação sobre se de fato o domínio Dilma Bolada estava à venda, já que se trataria de “um dos principais rostos do PT na internet” que estaria abandonando o partido. Mas admite que enviou os e-mails à imprensa para divulgar a informação. “Sem saber o que fazer com a informação de que a Dilma Bolada estava à venda, encaminhei os e-mails que comprovam a negociação ao jornal Folha de São Paulo, às 16h30 de 19/05/2014. Essa foi a minha sorte, pois demonstra que a iniciativa de divulgar o diálogo foi minha”, disse, por meio de nota.
Jeferson Monteiro diz que não tem qualquer interesse em trabalhar para o PSDB. “A tal agência, por sua vez, disse que eles queriam que eu assinasse um contrato de exclusividade para garantir uma amarra da Dilma Bolada a eles e que eles pudessem efetuar a transação com os tucanos. Eu, é claro, não assinei coisa alguma. Fui em frente, levando a coisa só pra saber até onde ia a cara de pau”, justificou. Ele ainda demonstrou sua ira com a divulgação da negociação: “Por fim, eu queria dizer que nem todo mundo tem seu preço. E que eu e nem a minha criação estamos à venda. Nunca estivemos”.