Depois da liberação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, na última segunda-feira (19), os advogados dos outros 11 presos avisaram seus clientes que eles sairiam poucas horas depois. Os advogados da doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama estavam tão confiantes na liberação dela que permaneceram quatro horas em um carro parado em frente a sede da Polícia Federal em Curitiba - o prédio estava fechado para visitantes.
Às 20hs58 dessa segunda-feira (19), assessores do Supremo enviaram, por meio de um malote a digital, o novo despacho de Zavascki para o responsável pelo plantão no Tribunal Regional Federal em Curitiba, mas o documento não chegou por problemas técnicos. Enquanto isso, os advogados dos réus tentavam, aflitos, abrir o arquivo. Se conseguissem, eles poderiam pedir ao responsável pelo plantão judiciário que acelerasse a liberação do grupo.
Marden Maués, advogado de Nelma, disse que sua cliente desmaiou e vomitou sangue na carceragem da PF. A doleira chegou a ser examinada por um médico de confiança na sede da PF.