“Houve uma baita recessão no mundo inteiro. Todos achamos que os EUA estão em franca recuperação, qualquer um de nós jura isso. Sabe a taxa de crescimento da economia americana no último trimestre? Eles anualizam, dá 0,1%. Eu não estou dizendo que a economia americana não vai se recuperar, até porque é pelo que mais torço. A economia americana não tem recuperação numa curva inclinada e crescente, tem recuperação mais lenta do que se imaginava”, observou Dilma.
“Não há situação no mundo que não nos afete, mas nós sabemos que somos afetados e temos de tomar medidas para diminuir que isso nos atinja de forma a comprometer aquilo que é mais importante, as nossas conquistas”, prosseguiu a presidente.
Dilma observou que o dólar tem sofrido uma desvalorização frente ao real e ressaltou que a inflação, durante a sua gestão, sempre ficou no intervalo da meta.
“Se você comparar todas as taxas de inflação dos períodos que me antecederam, incluindo o governo do presidente Lula, nós temos menor taxa média de todos os períodos”, disse. “Nossa inflação sempre ficou no intervalo da meta.”
A presidente, no entanto, admitiu que a economia brasileira enfrentou dois grandes choques de alimentos, provocados pela seca. “É importante que não prevaleça a visão do copo meio vazio, que se veja todas as conquistas deste País, elas serão a base da próxima retomada, do próximo crescimento”, afirmou Dilma.
“Nunca a participação do custeio em relação ao PIB foi tão baixa.