Em setembro de 2010, Lula promoveu uma cerimônia de "inserção dos trilhos de ligação entre os Estados de Goiás e Tocantins", quando prometeu a conclusão da obra em dezembro de 2010. "Nós vamos até Palmas agora, vamos inaugurar um outro trecho, vai ter um ato lá, e, no dia 20 de dezembro, preparem uma grande festa, que nós vamos inaugurar a Ferrovia Norte-Sul até Anápolis", prometeu na época.
"Quando eu assumi a Presidência, em 2003, eu disse que era necessário a gente retomar as ferrovias existentes, tentar arrumar aquelas que tinham sido privatizadas e que não estavam tendo serviço e, ao mesmo tempo, tentar fazer um novo traçado para fazer novas ferrovias no Brasil. E a primeira que nós tomamos a decisão de acabar foi a Ferrovia Norte-Sul. É uma ferrovia que vai estar pronta no dia 20 de dezembro, até Anápolis", disse Lula.
Em 15 de março de 2012, Dilma visitou Anápolis para acompanhar o andamento da ferrovia, em sua primeira viagem ao Estado de Goiás desde que havia assumido a Presidência da República. Na época, balanço do PAC previa a entrega da obra para julho daquele ano e o Tribunal Contas da União (TCU) havia encontrado indícios de irregularidade na construção da ferrovia, como sobrepreço e superfaturamento nos trechos que passam por Goiás.
De acordo com a Valec, estatal do Ministério dos Transportes responsável pela Norte-Sul, a inauguração do trecho facilitará o escoamento de mercadorias pelo País e promoverá a integração da ferrovia ao sistema portuário nacional. O trecho Palmas-Anápolis será integrado ao de Palmas-Açailândia (MA), em operação desde 2007, totalizando 1.574 quilômetros do Maranhão ao Goiás.
Manifestação
Antes do evento da presidente, um grupo de aproximadamente 300 pessoas protestou no Distrito Agroindustrial de Anápolis, perto do local da cerimônia de inauguração do trecho da ferrovia, provocando engarrafamentos na região. Os manifestantes cobraram agilidade nas obras de um viaduto.
"Todo dia tem congestionamento e acidentes no trecho do desvio que foi feito, aliás mal feito, para contornar as obras do viaduto, e os trabalhadores e toda população de Anápolis não podem ficar a mercê do descaso do governo federal, que está há mais ano com as obras por acabar", diz publicação do Sindicato de Metalúrgicos de Anápolis no Facebook..