Quando Xuxa chegou para acompanhar a sessão, ao lado da ministra dos Diretos Humanos, Ideli Salvatti, o clima tenso na reunião já havia provocado interrupção dos trabalhos. Quando evangélicos cobravam o presidente em exercício, Luiz Couto (PT-PE) a encerrar a sessão, o deputado Pastor Eurico hostilizou a apresentadora e disse que sua presença era "um desrespeito às famílias do Brasil". "A conhecida Rainha dos Baixinhos, que no ano de 82 provocou a maior violência contra as crianças", disse, referindo-se ao filme "Amor Estranho Amor", daquele ano, em que Xuxa aparece numa cena de sexo com um adolescente de 12 anos.
Como o senhor avalia a polêmica envolvendo a apresentadora Xuxa Meneghel?
Quero dizer que sou contra a violência. Acho errada essa nomeclatura de “Lei da Palmada”, o mesmo aconteceu no caso do projeto da Resolução do Conselho de Psicologia (projeto da “cura gay”). Ela (Xuxa) fez mídia erótica.
Mas ela é considerada a “Rainha dos Baixinhos”.
Ela é uma heroína? Ela fez filme pornô. As cenas estão na internet, isso fere os princípios das famílias, não podia ficar calado como parlamentar.
O senhor está arrependido?
Não estou arrependido. O que ela fez é que é uma agressão. Não sei como tem gente para defender uma pessoa que anda pelo país abraçando criança. Sou contra pedofilia.
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