"A economia do Brasil vive um momento muito delicado, tem muita coisa que a gente já percebe e outras estão sendo escondidas. Estamos vivendo o cenário, que é o pior dos mundos, quando você vê crescimento baixo, inflação em alta, juros baixos. O Governo tenta fazer a maquiagem, segurar a inflação nos preços administrados, adiar reajuste de combustível para depois da eleição", observou.
O presidenciável analisou que a crise econômica atual está retraindo o otimismo dos investidores do futuro. "A confiança na economia é como cristal, não tem cola que emende confiança. Confiança de regra, no ambiente seguro. Se você sente que as coisas estão em areia movediça e dá um passo para trás.
Ao mesmo tempo em que credita ao eleitorado nordestino a vitória da presidente Dilma em 2010, Campos cita obras estruturais importantes para região que não foram concluídas na atual gestão.
O líder nacional do PSB chamou de criminosos os "petistas que estão tentando plantar a cultura do medo" ao afirmarem que se a presidente Dilma não ganhar a campanha o Bolsa Família acabará.
"Os aliados da presidente Dilma estão colocando o medo entre os mais pobres como se fossemos tirar o Bolsa Família. Essa é uma atitude criminosa porque leva o pânico para muitas mães da família que têm a única renda certa de todo mês. Getúlio Vargas trouxe o salário mínimo, ninguém nunca mexeu no Salário Mínio", comentou. Campos lembrou que a implantação do Bolsa Família ocorreu quando ele era ministro do Governo Lula.
"Participamos da fusão de diversos programas para nascer o Bolsa Família. Como desfazer algo que a gente mesmo ajudou a fazer? Isso (de dizer que ele vai acabar o Bolsa Família) é mentira e toda mentira tem perna curta", destacou.
Em Natal, Eduardo Campos concedeu uma entrevista coletiva, vestiu a camisa de uma campanha de doação para um hospital filantrópico e seguiu para cidade de Santa Cruz (distante 120 quilômetros da capital), onde participará da procissão de Santa Rita de Cássia, marcada para às 16 horas..