"Ele não teve participação (na compra).
A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras que deu aval a compra de Pasadena. Ela sustentou que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque não tinha conhecimento das cláusulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro mínimo aos belgas mesmo que o negócio não desse lucro.
Dilma também sustentou que o resumo técnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, não citava as duas cláusulas. Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transação ocasionou um prejuízo bilionário para a Petrobras..