"Acredito que o Minha Casa seja a maior resposta que o governo dá à questão da exclusão da moradia. Com o (ex-presidente) Lula, fizemos o Minha Casa, Minha Vida, no meu governo fizemos o Minha Casa 2, e estamos deixando o compromisso do Minha Casa 3", disse.
Dilma falou também dos programas sociais do governo, que, segundo ela, destacaram o Brasil no cenário internacional. "O Brasil é conhecido hoje pelas suas políticas sociais e suas práticas de inovações", disse, ressaltando que "o problema dos programas sociais não é a porta de saída, mas a de entrada".
A presidente afirmou ainda que com o programa Brasil Sem Miséria, o governo tirou 22 milhões de "eternamente excluídos" da linha extrema da pobreza. "Tivemos primeiro o Bolsa Família instituído pelo (ex-)presidente Lula. O Brasil Sem Miséria permitiu focar o programa nas crianças, depois percebendo que era possível focar na criança e na família da criança, focar no adolescente e depois para todo mundo. Então, zeramos todo o cadastro", disse.
O dado foi apresentado como sendo o atendimento de parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que o Brasil e outros 190 países assumiram com a Organização das Nações Unidas (ONU) até 2015. "Tenho muito orgulho de ter cumprido os ODM e de, uma certa forma, mais do que cumprido.
Entre as metas do milênio está a universalização da oferta e o acesso à educação pelas crianças, o que o mensageiro da ONU no evento disse que o Brasil cumpriu. Dilma, contudo, afirmou que o País precisa avançar na educação para "transformar em uma situação perene a redução da desigualdade".
"Temos de valorizar o professor, por isso aprovamos a lei dos royalties e do fundo social. Não chama só de lei dos royalties, porque o dinheiro maior está no fundo social", disse, destacando os números de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): "Hoje acabam as inscrições do Enem e já chegamos a 8 milhões. É um recorde chegar a 8 milhões". Dilma lembrou também que 98% das crianças estão nas escolas..