O PRP se centra em duas bandeiras: educação político-partidária e estruturação da família, com geração de qualidade de vida para a população, explica o presidente. "Defendemos o conceito de que se a família estiver bem, o País vai bem." Para Resende, isso explica também o apoio ao ex-governador de Pernambuco: "O que o Eduardo fez em Pernambuco foi exatamente isso, cuidar do bem estar das pessoas".
Com relação à pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, 22, na qual o pessebista apareceu em terceiro lugar, com 11% das intenções de voto, atrás de Dilma Rousseff (40%) e de Aécio Neves (20%), Resende repetiu o discurso do time de Campos, de que ele é ainda pouco conhecido do eleitorado, principalmente no Sul e no Sudeste. "Acreditamos no trabalho que ele vem fazendo, viajando o País, e estamos confiantes que temos condições de vencer. No projeto de campanha junto com Marina, essa soma vai dar uma acelerada na questão (do conhecimento do eleitorado)."
De acordo com Resende, o PRP não se considera nem da base de apoio do governo, nem de oposição, mas tem uma postura "independente". Com 23 anos de história, a legenda que nasceu no interior paulista, em São José do Rio Preto, tem hoje dois deputados federais, mas nenhum por São Paulo.
Em São Paulo, onde o partido tem sua sede, o PRP fechou uma chapa com o PHS, com o vereador paulistano Laércio Benko (PHS) como pré-candidato a governador e o empresário Fernando Lucas (PRP) concorrendo a uma vaga no Senado. Hoje, em São Paulo, o PRP tem três prefeitos, dois vice-prefeitos e 58 vereadores, disse Resende..