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Estado de Minas

Secretário de Transporte e Obras Públicas contesta recusa de projeto do metrô de BH

Para Fabrício Torres, devolução do estudo técnico sobre o metrô foi falha da Caixa


postado em 24/05/2014 06:00 / atualizado em 24/05/2014 08:07

Secretário Fabrício Torres: complemento do projeto será entregue em 20 dias(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Secretário Fabrício Torres: complemento do projeto será entregue em 20 dias (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
 

O secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fabrício Torres Sampaio, criticou ontem a Caixa Econômica Federal (CEF) por ter cobrado mais detalhes no orçamento do projeto de construção da Linha 3 (Lagoinha/Savassi) do metrô de Belo Horizonte. Segundo Sampaio, o projeto apresentado pelo governo de Minas está completo e o órgão federal pediu mais detalhes sobre os custos porque não tem forma de avaliar o material recebido. “Eles pedem uma planilha específica para os preços unitários. Mas, para o caso do metrô, a Caixa não tem preço para avaliar a maioria dos itens, porque nunca mexeu com metrô”, disse Sampaio. Ele afirmou também que a construção da Linha 2 (Barreiro/Nova Suíça) e as reformas na Linha 1 (Eldorado/Vilarinho) dependem apenas da vontade política do Palácio do Planalto.

No início desta semana, o Ministério das Cidades informou ao Estado de Minas que a fase de análise do projeto de engenharia da Linha 3 do metrô ainda não começou porque faltaram documentos a serem enviados por parte do governo de Minas à Caixa. O órgão federal afirma que na documentação entregue na semana passada faltaram detalhes no orçamento e no cronograma da obra. Segundo o secretário Fabrício Sampaio, dos 30 itens enviados pela Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop), a Caixa pediu detalhamento em 10.

O secretário explicou que os preços usados no orçamento entregue à Caixa foram baseados em valores utilizados pela empresa que administra o metrô de São Paulo. “Retiramos esses preços nos editais do metrô de São Paulo. São preços públicos, que a Caixa admite usar, já que não tem tabelas para eles. Ela não tem condições de analisar e pedir a composição de custos, então fez um estudo e escolheu os itens que mais pesam no preço final da obra. Não tínhamos esse custo porque pegamos o preço de São Paulo. Agora, já pedimos o valor desses itens, com detalhamentos sobre, por exemplo, quantas horas/homem custarão as escavações com a tecnologia shield (no português, escudo), os encargos sociais e outros itens. Vamos detalhar isso tudo para chegar ao preço unitário. Vamos entregar isso tudo em 20 dias e, se a Caixa não pedir mais nada, ela aprova o orçamento. Mas ninguém sabe o que mais pode ser pedido”, afirmou Sampaio.


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