Alckmin se reuniu na última quinta-feira com o Pastor Everaldo, pré-candidato do PSC à Presidência e um dos líderes da Assembleia de Deus, maior denominação evangélica do País. Na conversa, ficou praticamente certo o apoio do PSC à reeleição do governador.
O encontro com Kassab se dará em um evento de homenagem ao rabino Henry Sobel. Nos últimos dias, o tucano intensificou as articulações para trazer o PSD para sua chapa, o que lhe daria mais de um minuto e meio em cada bloco de propaganda no rádio e na televisão.
Alckmin também tem feito afagos ao PSB, legenda que está dividida entre o lançamento de candidatura própria e a manutenção da aliança com o PSDB em São Paulo.
Sem o PSD e o PSB, o governador tem garantidos menos de seis minutos na TV. Com isso, corre o risco de ficar atrás do petista Alexandre Padilha na batalha pelo palanque eletrônico. Além do PC do B, um tradicional aliado, Padilha praticamente já fechou acordos com o PP e o PR. Com isso, assegurou ao menos seis minutos e meio de exposição.
Mas Alckmin tem mais frentes de negociação abertas - e ainda tentar atrair o PV e o PDT para seu lado. O presidente estadual do PV, Marco Mroz, foi nomeado secretário de Energia na semana passada. .