O PSB mineiro decidiu nessa segunda-feira criar uma comissão para montar o plano de governo para a disputa pelo Palácio da Liberdade.
A convenção do partido para tratar das eleições deste ano está marcada para 21 de junho. Nessa segunda-feira, em reunião da direção da legenda, o pré-candidato da Rede, Apolo Heringer, cobrou a criação de uma comissão para discutir as regras da convenção, que deve decidir o nome para a disputa. Segundo ele, o tempo é curto e a legenda precisa se organizar para fazer essa escolha. Ele também quer que o PSB aprove uma resolução a favor da candidatura própria e entregue os cargos que ocupa no governo tucano. Segundo ele, essa permanência é incompatível com as pretensões eleitorais do partido.
Além de Apolo, disputa a indicação para o cargo o deputado federal Júlio Delgado, presidente do PSB em Minas, até então defensor de uma aliança com o candidato do PSDB, o ex-ministro Pimenta da Veiga.
O presidente da Juventude do PSB, Igor Versiani, defendeu o nome de Delgado para o cargo e se colocou à disposição da legenda para ser o candidato a vice-governador, caso não seja feita composição com outro partido. A reportagem não conseguiu falar com Delgado.
Nova pesquisa
O ex-ministro Fernando Pimentel (PT) lidera a pesquisa de intenções de votos Vox/PRB sobre o cenário da disputa pelo governo de Minas divulgada nessa segunda-feira. Se as eleições fossem hoje, ele teria 35% contra 19% do candidato do PSDB, o também ex-ministro Pimenta da Veiga. Vinte por cento não escolheram ninguém, votam em branco ou nulo, e 26% não souberam ou não responderam. No cenário que inclui os nanicos, a diferença diminui. Pimentel fica com 29% das intenções, e Pimenta com 16%. Maria da Consolação (PSOL) tem 2%; Vanessa Portugal (PSTU), 2%; e Apolo Heringer (PSB), 1%. Quando o candidato do PSB é o deputado Júlio Delgado, o percentual se mantém. A margem de erro é de 2,19%. Para a eleição presidencial, os mineiros deram 12 pontos de vantagem para o senador Aécio Neves (PSDB). Ele aparece com 43% contra 31% da presidente Dilma Rousseff (PT) e 5% do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Pastor Everaldo (PSC) aparece com 2% e Denise Abreu (PTN) com 1%.
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