Conforme divulgado pela Procuradoria Geral da República, foram escalados os procuradores Valmir Aras e Eduardo Pelella. Janot contou que ambos têm domínio também do direito italiano e já estiveram no país anteriormente. "A ida deles foi crucial para que a gente pudesse esclarecer vários pontos que a Justiça italiana não entendia", afirmou o procurador-geral.
Ele citou como exemplo a alegação da defesa de Pizzolato de que o julgamento teria sido feito por um "tribunal de exceção". "Explicamos que isso era uma distribuição de competência constitucional e que o Supremo já havia se debruçado em outros processos penais".
Condenado por participação no esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Europa no ano passado. Em 5 de fevereiro deste ano, ele foi localizado e preso na Itália. As autoridades brasileiras pediram a extradição dele, mas a devolução do ex-diretor do BB para o Brasil ainda não é garantida.