O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), marcou para segunda-feira a apresentação do plano de trabalho do colegiado. Instalada nesta quarta-feira, a CPMI já recebeu cerca de 500 requerimentos com pedidos de convocação para depoimentos, de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico e acesso a documentos, entre outros.
“Eu me comprometo com os nossos líderes e com os membros da comissão de dialogar com eles durante o final de semana para que possamos chegar aqui com um plano de trabalho na próxima semana bem mais próximo do que está sendo proposto”, disse o relator.
Mesmo marcando a apresentação do roteiro para a próxima segunda, às 17h, Maia já admitiu que o texto poderá ser votado apenas terça-feira (3), porque o quórum no Congresso costuma ser baixo nas segundas-feiras.
O deputado disse também que as investigações sobre a gestão da Petrobras podem ter ramificações para diversas questões além dos quatro pontos citados no requerimento de criação da CPMI. “Olhando para os requerimentos apresentados, para as falas que ouvimos aqui, vamos nos dar conta de que não são apenas esses quatro eixos: temos outras linhas de investigação que foram levantadas.”
O relator das CPI da Petrobras do Senado, José Pimentel (PT-CE), também se ofereceu para fornecer dados e informações a Marco Maia que já tenham sido obtidas nas investigações dos senadores. Na CPI do Senado já foram ouvidos a atual presidenta da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente da companhia José Sergio Gabrielli e o ex-diretor Nestor Cerveró.
Com Agência Brasil