Quando presidente do STF, Cezar Peluso – que se aposentou em 2012 – propôs uma portaria que estabelecesse prazo máximo de três anos de segurança individual para os ministros, contado a partir do momento da aposentadoria. A proposta, no entanto, está pendente de decisão na Comissão de Reforma do Regimento Interno do STF. Procurado, o Supremo confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que os ministros aposentados têm o direito a seguranças, mas não informou a quantidade de homens que são colocados à disposição de cada magistrado.
Relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa foi implacável quanto à condenação da maior parte dos réus. Tal postura gerou a reação de militantes do PT. O ministro sofreu ameaças por meio de redes sociais. Mas garante que a decisão de se aposentar cinco meses antes do término do mandato na Presidência do STF e a mais de uma década da idade-limite de 70 anos não tem relação com a segurança pessoal.
O ministro Marco Aurélio Mello avalia que a aposentadoria de Barbosa não se deve a qualquer ameaça. “Ele saiu porque não queria continuar como juiz e deu como encerrada a trajetória dele no Supremo. Creio que seja muito mais até por problema de saúde, até porque ele estaria mais protegido como ministro do Supremo do que como cidadão comum.”.