São Paulo- O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira que a inflação, em sua eventual gestão, terá tolerância zero. "O centro da meta é que vamos buscar e não o teto. No primeiro ano podemos estreitar as bandas, que hoje são excessivamente largas". Segundo ele, previsibilidade e regras claras "é o que vamos fazer".
Ao falar do Ministério das Relações Exteriores, Aécio criticou o aparelhamento que está ocorrendo neste setor e em outros. Ele também se disse preocupado com as propostas de controle dos meios de comunicação em estudo pelo PT. "Controle dos meios de comunicação é censura. A liberdade de imprensa é o maior valor numa sociedade democrática. E me preocupo porque este controle poderá ocorrer em outras áreas."
Menos ministérios
Aécio adianotu que pretende reduzir pela metade o número de ministérios, caso seja eleito. “Criarei uma única secretaria para simplificar a questão tributária. Segundo o senador, a primeira questão a resgatar são as agências reguladoras, profissionalizando-as. “As agências entraram na cota política, com baixa qualificação”, disse.
Ainda de acordo com o pré-candidato, o próximo presidente vaio herdar inflação alta, crescimento baixo e perda de credibilidade. Para Aécio, o custo do intervencionismo absurdo e equivocado (em energia) será pago por “todos nós”. Ainda de acordo com Aécio, infelizmente o Brasil não planejou os investimentos de sua matriz energética. “Nos preocupa a incapacidade do governo, que trouxe consequências perversas à Petrobras".
Na visão de Aécio o governo de Dilma Rousseff também não teve capacidade para gerir o setor do agronegócio. O PIB, disse, só não foi mais vexatório porque ninguém é mais produtivo que o Brasil no agronegócio. “O governo trata de forma pouco amistosa o capital privado”, disse Aécio.
Com Agência Estado