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. A única ressalva de França é a aliança do partido do ex-prefeito, o PSD, com o PT de Dilma Rousseff em esfera nacional. "Acho que seria importante que ele fizesse esse movimento de se desconectar (do governo Dilma)", disse em relação à possibilidade de Kassab ser vice do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em uma chapa que ainda pode contar com o PSB.
Sobre a possibilidade, nessa configuração, de ser lançado candidato ao Senado, França diz que ainda não há uma conversa formal nesse sentido, mas que está à disposição do partido para adotar a "estratégia mais relevante para eleger Eduardo (Campos, pré-candidato à Presidência pelo partido)". O presidente estadual do PSB lembra, contudo, que o momento ainda é de negociação das alianças e que não está certa nem a presença do PSB nem do PSD na chapa de Alckmin.
A aliança com o governador tucano é quase consenso entre os integrantes do PSB em São Paulo, mas enfrenta forte resistência com a Rede, da vice de Campos, Marina Silva. A ex-senadora defendeu repetidas vezes que a coligação tenha candidatura própria no Estado e, nos bastidores, diz que não participará da campanha em São Paulo caso o PSB decida apoiar Alckmin. Com isso, o desentendimento vai sendo empurrado até as convenções, do PSB paulista em 21 de junho e do PSB nacional no dia 29.
"Estou esperando, no fundo, que a gente ache uma solução que possa minimamente conciliar os interesses dentro da coligação, se não a gente vai para o voto", disse França. Ele ressaltou apostar na conciliação, especialmente pela capacidade de articulação de Campos.