Pelo segundo dia consecutivo, os vereadores de Belo Horizonte não apreciaram nenhum dos projetos da pauta. Em ritmo lento, foi necessário que o líder do Executivo na Câmara Municipal da capital, vereador Preto (DEM), fizesse um apelo para que o presidente da Casa, Léo Burguês (PTdoB), colocasse cerca de 10 projetos encaminhados por Marcio Lacerda (PSB) para serem apreciados. “Vários projetos do Executivo já estão conclusos para que o senhor possa anuncia-los”, pediu. A sessão de hoje foi encerrada por falta de quórum com apenas 20 – do total de 41 -, parlamentares no plenário.
Entre as propostas encaminhadas para a Câmara que ainda não chegaram a ser analisados no plenário está o que estabelece descontos de até 90% sobre o valor da multa e dos juros para quem quitar o débito à vista. “O projeto permite a redução do pagamento da dívida e evita que a pessoa que deve R$ 5 mil passe a dever 10 ou 11 mil”, disse Preto, defendendo a tramitação do texto.
A sessão desta quarta-feira não passou do pinga-fogo – momento em que os parlamentares falam sobre temas variados e que antecede a discussão dos projetos . Nos poucos momentos antes da sessão cair por falta de quórum, os vereadores comentaram sobre a greve dos professores e segurança pública. As cinco matérias previstas na pauta de hoje não chegaram a ser discutidas.
Desde que abriu os trabalhos do mês de junho, somente na segunda-feira a Câmara Municipal de Belo Horizonte teve votação. Entre os textos aprovados está o que permite a transferência de placas de taxi por herança. A plenária foi acompanhada por centenas de taxistas, que ocuparam as galerias da sede do legislativo municipal.