Uma proposta do pré-candidato tucano, aprovada na semana passada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, altera o Bolsa Família e mantém o pagamento por um período de seis meses após o beneficiário perder as condições previstas no programa para receber os repasses.
Por apenas um voto, a comissão aprovou a matéria, que contou inclusive com o apoio de parlamentares da base aliada - o assunto virou palco no Congresso Nacional de disputa sobre os dividendos eleitorais do programa de transferência de renda.
"O Bolsa Família está na moda, não tem quem fale contra", disse a ministra, que prometeu cumprir o cronograma de metas até dezembro. "O Bolsa Família já contempla medidas muito mais robustas do que as que estão sendo discutidas."
Segundo Tereza, o governo conseguiu enfrentar o "conjunto dos preconceitos" que atinge a população pobre do país. "Não é verdade que a população não trabalha para receber o Bolsa Família. Temos pesquisa, a grande maioria dos adultos do Bolsa Família trabalha", observou.
"A gente era acusado que o Bolsa Família tirava as pessoas do mercado, da inclusão... (mas o programa) se tornou a grande possibilidade pra que a gente pudesse garantir essa porta de entrada para a melhoria da vida."
A presidente Dilma Rousseff será a última pessoa a falar na reunião do Conselho. Depois de Tereza, será a vez do ministro da Educação, Henrique Paim, discursar sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)..