No dia seguinte, 11, a CPI Mista da Petrobras colherá o depoimento da presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Na CPI Mista, os governistas não contam com uma maioria sólida, uma vez que deputados da base, menos fiéis ao Palácio do Planalto, fazem parte dela.
É a quarta vez que Graça vai ao Legislativo desde a eclosão das denúncias que envolvem a empresa. O presidente das duas comissões, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), negou que tenha sido firmado um acordo para não ouvir na Mista, por ora, autoridades que já tenham comparecido ao Parlamento.
"Muito pelo contrário, a Graça e outros tantos, nós aprovamos mais de 200 requerimentos, e a Graça e os outros dirigentes da Petrobras deverão ser ouvidos", disse. De acordo com Vital, o "pontapé" da CPI Mista não poderia começar sem o testemunho da presidente da Petrobras.
"A vinda dela se justifica de todas as formas. Eu, na condição de presidente, não posso emitir nenhum juízo de valor sobre o que ela vai dizer ou não para esclarecer a matéria. A Petrobras está colaborando, tem feito as investigações internas", afirmou. "A presidente Graça Foster tem se mostrado ativa no sentido de colaborar com as investigações", completou.