Um dia depois de defender a instalação de unidades de polícias pacificadoras (UPPs) em todas as regiões metropolitanas do país, o senador Aécio Neves (PSDB) prometeu que, se eleito presidente da República nas eleições de outubro, vai proibir o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Segurança e Fundo Penitenciário. A medida anunciada é uma resposta à execução orçamentária nos últimos três anos, quando, segundo ele, apenas 10,5% do que foi aprovado para o sistema penitenciário foi liberado pela União.
“O governo não tem a visão de que segurança pública é prioritária”, afirmou o tucano, que ontem participou de evento do PSDB em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que reuniu cerca de 800 pessoas para o lançamento da candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja a governador. Aécio Neves argumentou ainda que o próprio ministro da Justiça José Eduardo Cardozo reconheceu o problema ao dizer que as cadeias e penitenciárias brasileiras são como “masmorras medievais”. No entanto, pouco mais de 30% dos recursos do Fundo Nacional de Segurança teriam sido liberados.
Outra crítica feita pelo presidenciável é que 87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil vêm dos cofres estaduais e municipais. “E a União é responsável pelo quê? Pelo tráfico das nossas fronteiras, e aqui nós temos essa enorme fronteira desprotegida pelo tráfico de drogas e de armas, e não há uma política nacional de segurança pública”, completou. Além de mais verbas para o setor, outra alternativa para evitar a impunidade no país, segundo Aécio, é a revisão dos códigos penal e de processo penal. Ele acusou o PT de barrar a votação de projetos nesse sentido.
Ao citar a força do Mato Grosso do Sul no agronegócio, Aécio Neves voltou a criticar os dados econômicos do país e propôs a revisão dos tributos que incidem sobre a classe produtiva. “Não fosse o agronegócio, teríamos crescimento negativo. Ao longo dos últimos anos é o agronegócio que tem segurado o crescimento da economia”, afirmou. O tucano lamentou o clima de “pessimismo generalizado” em relação aos indicadores econômicos, que mostraram um crescimento de 0,2% no primeiro trimestre deste ano.
Pesquisa O senador mineiro comentou ainda a pesquisa de intenção de votos do Instituto Datafolha, que para ele mostrou que o brasileiro quer mudanças “profundas” na condução do país. “E essa pesquisa, no seu detalhe, mostra que a população percebe que, entre os candidatos colocados, aquele que tem as melhores condições, na visão da população, para fazer essas mudanças, é o candidato do PSDB. Esse é um dado que me alegra e me anima”, afirmou o tucano.
O levantamento divulgado ontem mostrou a presidente Dilma Rousseff (PT) com 34% das intenções de voto, seguida por Aécio Neves, com 19%, e pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), com 7%. Somados todos os adversários da presidente, eles têm 35%, o que aponta para a possibilidade de segundo turno. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 5 com 4.337 pessoas em 207 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00144/2014. (Com agências)
“O governo não tem a visão de que segurança pública é prioritária”, afirmou o tucano, que ontem participou de evento do PSDB em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que reuniu cerca de 800 pessoas para o lançamento da candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja a governador. Aécio Neves argumentou ainda que o próprio ministro da Justiça José Eduardo Cardozo reconheceu o problema ao dizer que as cadeias e penitenciárias brasileiras são como “masmorras medievais”. No entanto, pouco mais de 30% dos recursos do Fundo Nacional de Segurança teriam sido liberados.
Outra crítica feita pelo presidenciável é que 87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil vêm dos cofres estaduais e municipais. “E a União é responsável pelo quê? Pelo tráfico das nossas fronteiras, e aqui nós temos essa enorme fronteira desprotegida pelo tráfico de drogas e de armas, e não há uma política nacional de segurança pública”, completou. Além de mais verbas para o setor, outra alternativa para evitar a impunidade no país, segundo Aécio, é a revisão dos códigos penal e de processo penal. Ele acusou o PT de barrar a votação de projetos nesse sentido.
Ao citar a força do Mato Grosso do Sul no agronegócio, Aécio Neves voltou a criticar os dados econômicos do país e propôs a revisão dos tributos que incidem sobre a classe produtiva. “Não fosse o agronegócio, teríamos crescimento negativo. Ao longo dos últimos anos é o agronegócio que tem segurado o crescimento da economia”, afirmou. O tucano lamentou o clima de “pessimismo generalizado” em relação aos indicadores econômicos, que mostraram um crescimento de 0,2% no primeiro trimestre deste ano.
Pesquisa O senador mineiro comentou ainda a pesquisa de intenção de votos do Instituto Datafolha, que para ele mostrou que o brasileiro quer mudanças “profundas” na condução do país. “E essa pesquisa, no seu detalhe, mostra que a população percebe que, entre os candidatos colocados, aquele que tem as melhores condições, na visão da população, para fazer essas mudanças, é o candidato do PSDB. Esse é um dado que me alegra e me anima”, afirmou o tucano.
O levantamento divulgado ontem mostrou a presidente Dilma Rousseff (PT) com 34% das intenções de voto, seguida por Aécio Neves, com 19%, e pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), com 7%. Somados todos os adversários da presidente, eles têm 35%, o que aponta para a possibilidade de segundo turno. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 5 com 4.337 pessoas em 207 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00144/2014. (Com agências)