"Não existe lavagem de dinheiro da Petrobras para Alberto Youssef. Eu acho que a PF ou quem quer que seja deveria aprofundar as análises", rebateu Costa. "A Petrobras é uma empresa que orgulha o povo brasileiro e não tem isso o que estão dizendo", criticou.
O ex-diretor da estatal saiu em defesa da Petrobras e disse que mesmo se for feita uma auditoria por "50 anos" não será encontrado nada ilegal na empresa. Segundo ele, o único dos investigados na operação que conhecia era o Alberto Youssef. Costa disse ter conhecido Youssef por meio do ex-líder do PP na Câmara José Janene, que foi envolvido no escândalo do mensalão e morreu em setembro de 2010.
Costa disse que sabia que Youssef tinha relações de negócios com Janene, mas não sabia das atividades do doleiro. "Não sabia (que ele atuava como doleiro), sabia que ele teve um problema em 2005 em relação a este tema de dólar e num processo do Banestado, que é de conhecimento de todos."
O ex-diretor afirmou que prestou uma consultoria a Youssef.
Ele admitiu ter recebido um automóvel Land Rover do doleiro por um negócio que, destacou, não foi concretizado. Segundo ele, o valor da consultoria foi superior aos R$ 250 mil noticiados e chegou a R$ 300 mil - valor do automóvel..