Paulo Roberto Costa disse que, na ocasião, recebeu uma ligação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, dizendo que precisava falar com ele em Brasília. Ele estava em Fortaleza e pegou um voo para a capital. O ministro, disse, afirmou que precisava de um novo "personagem" para a diretoria e foi combinado que ele iria fazer uma carta de demissão.
Ao final do depoimento de quatro horas, o ex-diretor saiu mais uma vez em defesa da Petrobras. "Queria colocar novamente que a Petrobras não é uma empresa bandida e não tem nos seus quadros bandidos. Isso tem que ficar muito claro", criticou, ao ressaltar que a Polícia Federal fez uma "ilação" de que haveria na estatal uma "organização criminosa". "O que estão impondo hoje à Petrobras, de que seria uma organização criminosa e de que eu seria o líder, isso será esclarecido", completou..