A defesa vai pedir que o cliente aguarde o julgamento em liberdade. "Essa prisão é uma precipitação, uma medida quase de justiçamento em detrimento das regras inerentes ao processo legal", afirmou Machado. O advogado questionou a decisão do Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira, de devolver o processo à justiça federal do Paraná sem que a defesa de Costa pudesse se manifestar no julgamento sobre a competência do caso, como já havia solicitado.
Segundo Machado, a segunda turma do STF, responsável pela decisão, se reuniu no momento em que Costa prestava depoimento à CPI do Senado, acompanhado de seus advogados. Dessa forma, a defesa não estava presente na sessão do supremo. "Insisto que a competência da Justiça Federal do Paraná é altamente questionável.
O advogado também questionou o pedido de prisão preventiva por causa de uma "suposta conta bancária" que Costa manteria no exterior. "Não tenho essa notícia. A prisão é resultado de informação que teria chegado ao conhecimento do juiz e que precisa ser provada. Isso deve ser apurado", afirma Machado lembrando que os passaportes de seu cliente já foram entregues à Polícia Federal..