Em ato conjunto, PT e PMDB confirmam neste sábado, na Assembleia Legislativa, as candidaturas dos ex-ministros Fernando Pimentel (PT) a governador de Minas e Antônio Andrade (PMDB) a vice. A chapa é a segunda principal do tabuleiro em que deve se desenrolar mais uma eleição polarizada no estado, na qual o outro lado será protagonizado pelo também ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB), que terá o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), como vice.
Os peemedebistas oferecem ainda o candidato ao Senado na chapa, o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar. Agregam-se ainda na aliança PCdoB, PRB e o PROS. Este último aderiu à candidatura de oposição, apesar de fazer parte do bloquinho governista no Legislativo. Os partidos também se coligarão nas disputas por vagas na Câmara dos Deputados e Assembleia.
Nessa sexta-feira foi a vez de o PDT, em sua convenção, confirmar o apoio a Pimenta, apesar de o partido ter fechado nacionalmente aliança com a presidente Dilma. Segundo o presidente do PDT mineiro, Mário Heringer, não houve liberação, mas também não teve proibição. “Até porque, a relação do PDT de Minas com o atual governo e os anteriores sempre foi construída com o apoio da nacional”, justificou.
O partido, porém, não quer participar do chapão dos tucanos. Segundo Heringer, o PDT trabalha para se coligar nas eleições proporcionais com legendas que tenham “o seu tamanho”, como PPS, PTB, PSDC e PMN. “Não adianta fazer coligação com partido muito grande, pois vamos chegar como rabo de chapa. Para nós seria suicídio”, avalia Heringer. O PDT tinha cinco deputados estaduais, mas dois mudaram de legenda e os dois deputados federais também optaram por sair. O desafio agora é tentar retomar as bancadas.