Apesar da solidariedade a Dilma, o pré-candidato verde se lança ao Planalto, segundo ele, para ser uma opção ao eleitor que "acredita no desenvolvimento sustentável e quer votar verde" e é contra os "partidos do século 20".
Jorge disse que o PV vem para essas eleições com "um programa íntegro", retomando bandeiras da legenda que ficaram fora da campanha de 2010, quando a ex-senadora Marina Silva (PSB) concorreu pela legenda. "Ela agregou muita coisa, mas tem ideias decorrentes da sua posição religiosa que são muito conservadoras", afirmou.
Sem Marina para perseguir o feito de 2010, quando ela obteve quase 20 milhões de votos, o PV encampou a legalização do aborto e a descriminalização da maconha como bandeiras. "O PV tem uma posição bem mais liberal (que a Marina)", defende.
O PV vai para as eleições com uma chapa pura, sem aliado, o que dará a Eduardo Jorge apenas um minuto para a campanha de televisão. Ele minimiza o peso que o pouco espaço dará para discutir o programa de governo elaborado em um mês. Ao ser questionado sobre o tema, o pré-candidato verde desvia: "Vamos multiplicar pães e peixes."
Jorge também irá defender uma reforma política favorável ao voto distrital e facultativo.