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Estado de Minas

Candidato do PV mostra solidariedade a Dilma

Apesar da solidariedade a Dilma, o pré-candidato verde se lança ao Planalto, segundo ele, para ser uma opção ao eleitor


postado em 14/06/2014 12:31 / atualizado em 14/06/2014 13:07

Brasília - O pré-candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, que será confirmado neste sábado na corrida eleitoral ao Palácio do Planalto, classificou como "violência" o xingamento contra a presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo, na última quinta-feira (12). "Fiquei chocado com o que ocorreu. Aquilo foi falta de educação. O xingamento foi uma violência contra a presidente Dilma", disse.

Apesar da solidariedade a Dilma, o pré-candidato verde se lança ao Planalto, segundo ele, para ser uma opção ao eleitor que "acredita no desenvolvimento sustentável e quer votar verde" e é contra os "partidos do século 20".

Jorge disse que o PV vem para essas eleições com "um programa íntegro", retomando bandeiras da legenda que ficaram fora da campanha de 2010, quando a ex-senadora Marina Silva (PSB) concorreu pela legenda. "Ela agregou muita coisa, mas tem ideias decorrentes da sua posição religiosa que são muito conservadoras", afirmou.

Sem Marina para perseguir o feito de 2010, quando ela obteve quase 20 milhões de votos, o PV encampou a legalização do aborto e a descriminalização da maconha como bandeiras. "O PV tem uma posição bem mais liberal (que a Marina)", defende.

O PV vai para as eleições com uma chapa pura, sem aliado, o que dará a Eduardo Jorge apenas um minuto para a campanha de televisão. Ele minimiza o peso que o pouco espaço dará para discutir o programa de governo elaborado em um mês. Ao ser questionado sobre o tema, o pré-candidato verde desvia: "Vamos multiplicar pães e peixes."

Jorge também irá defender uma reforma política favorável ao voto distrital e facultativo. A energia solar receberá espaço na plataforma de governo do PV, assim como mudanças na matriz industrial "datada" representada pelas montadoras de carros. O pré-candidato defende, ainda, o fim do monopólio do sistema financeiro no Brasil. "Precisamos acabar com esse domínio economicista de dez grandes bancos que mandam no Brasil", disse.


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