O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, deixou as críticas ao governo federal em segundo plano e afirmou que, agora, "é hora de os brasileiros se unirem para torcer pela nossa Seleção". O senador assistiu à partida entre Brasil e México ao lado de ex-jogadores do Cruzeiro, como Wilson Piazza, Nelinho e Joãozinho, além do ídolo do vôlei Giovani Gávio, pré-candidato a deputado estadual. "Estamos torcendo pelo País, hoje, no futebol e, depois, nas eleições", disse Aécio.
Alheio às manifestações, ele lembrou que, se dentro de campo, a Copa do Mundo vem sendo um sucesso, o mesmo não se pode dizer sobre as obras de mobilidade prometidas para o torneio.
"Há uma incapacidade do governo, neste ponto, mas não vou cair na armadilha de dividir o Brasil em duas partes. No dia seguinte ao final da Copa do Mundo, ficarão as obras infraestruturais paralisadas e o fantasma da volta da inflação", avaliou o tucano. "Por isso, vamos continuar apontando os equívocos deste governo, mas através de um debate que olha para o futuro e não enxerga o país pelo retrovisor".
Perguntado sobre a afirmação do ex-presidente Lula, que disse que oposição "destila ódio" nas suas críticas, Aécio foi enfático: "Não vou entrar em um confronto. Tenho uma proposta alternativa à que aí está e quero que o Brasil avance mais rápido, acabando com a desconfiança que se abateu sobre nossa economia".
Sobre a sucessão estadual, o senador enfatizou que a pré-candidatura de Pimenta da Veiga representa a continuidade de um projeto vitorioso. "Minas Gerais é, hoje, referência de gestão pública de qualidade e queremos dar sequência nisso também", declarou Aécio. "Ao contrário do plano federal, cujos indicadores só vêm regredindo, não podemos deixar uma experiência de sucesso sem continuidade".