Em 2014, o governo pretende investir R$ 5,5 bilhões na oferta de cursos técnicos e profissionalizantes por todo o País, um salto de 40% em relação ao que foi gasto no ano passado (R$ 3,9 bilhões). Desde a sua criação, em 2011, foram realizadas mais de 7,4 milhões de matrículas no programa. A meta do governo é atingir 8 milhões de vagas até final do ano.
O Pronatec vai custar até o final de 2014 cerca de R$ 14 bilhões. Com o programa, Dilma tenta consolidar uma marca de sua gestão na área de educação, assim como o ProUni foi utilizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o eleitorado jovem. O foco do Pronatec é qualificar mão de obra para o mercado de trabalho. O objetivo é aumentar o número de vagas de educação profissional oferecidas em institutos federais, escolas técnicas vinculadas a universidades federais, redes estaduais e o Sistema S (Senai, Senac, Senar e Senat).
Ciente do potencial, Dilma - que já chamou o programa de "a maior reforma da educação profissional já feita no Brasil" - tem utilizado o programa como objeto constante nas suas agendas de viagens pelo País.