O PSTU e o PSOL de Minas Gerais lançaram nesta quarta-feira a aliança "Frente de Esquerda" para disputar as eleições de 2014. Segundo o pré-candidato ao governo do estado pela aliança, Fidélis Alcântara (PSOL), o PCB, que até o começo do mês dizia fazer parte da Frente, deve lançar candidatura própria.
Para a professora Victoria Melo (PSTU), pré-candidata a vice, a Frente quer construir uma candidatura que "expresse os anseios das ruas, da classe trabalhadora". Ainda entre os nomes que vão compor a chapa estão o dirigente da Federal Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, Geraldo Batata (PSTU), que concorrerá a uma vaga no Senado Federal. Ele ressaltou que a Frente não receberá o "patrocínio" das grandes empresas, como as mineradoras, mas contribuições dos próprios trabalhadores. "Queremos levar a situação da crise das siderúrgicas, das demissões recentes, da situação real atual do trabalhador ao Senado. Trabalhador mobilizado é possível", disse.
A pré-candidata a deputada estadual Vanessa Portugal (PSTU) explicou que a Frente de Esquerda tem um corte de campanha bem definido, que é de classe. "Existe uma falsa polarização que está sendo construída entre Pimentel candidato pelo PT ao governo de Minas Gerais e Pimenta nome do PSDB ao governo do Estado. As candidaturas do PSOL-PSTU têm a tarefa de mostrar que esses dois candidatos não são alternativos, não apresentam projetos diferentes para o Estado. Nós sim somos alternativa aos dois polos", falou.
A convenção estadual do PSOL já ocorreu no último sábado e a do PSTU está marcada para o dia 28. Conforme cálculos de Alcântara, o tempo da Frente na campanha em TV pode variar entre um e dois minutos, mas ainda depende da distribuição final entre os partidos e as alianças a serem fechadas.
Com Agência Estado