Além do acesso aos dados de ambos, constavam na pauta da reunião pedido de envio de documentos que hoje estão no Tribunal de Contas da União (TCU) e das atas taquigráficas das reuniões do Conselho de Administração da Petrobras entre 2005 e 2013. Os parlamentares também podiam analisar um requerimento para a convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para falar sobre as suspeitas de superfaturamento envolvendo a refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), e a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. No total, havia mais de 300 requerimentos prontos para serem votados nesta tarde.
O presidente da CPI Mista da Petrobras, Vital do Rêgo (PMDB-PB), esperou meia hora para garantir o quórum mínimo de 17 parlamentares previsto no regimento para se votar os requerimentos. Não havia sequer quórum para abrir os trabalhos. Contudo, subscreveram a lista de presença apenas 10 parlamentares: os senadores Vital do Rêgo, Alvaro Dias (PSDB-PR), e os deputados Marco Maia (PT-RS), que é relator da CPI, Bernardo Santana (PR-MG), Julio Delgado (PSB-MG), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), João Magalhães (PMDB-MG), Izalci (PSDB-DF), Marcos Rogério (PDT-RO) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Instalada após uma série de acusações de corrupção envolverem a Petrobras, a CPI mista já aprovou a convocação em suas primeiras sessões, como Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e do ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró. A presidente da estatal, Graça Foster, e seu antecessor no cargo, José Sergio Gabrielli, também foram chamados. Desses nomes, apenas a atual presidente da petroleira já prestou depoimento na comissão mista.
Com Agência Estado .