Marina não esteve no encontro, no qual Campos fez apenas referências indiretas ao palanque duplo com o PSDB. Ele disse que é hora de deixar diferenças de lado. "Se tivemos opções que não eram as mesmas, saímos desse congresso unidos para vencer as eleições em São Paulo e no Brasil", afirmou.
Lembrando que enfrentou lutas "duras como essa", quando governador de Pernambuco - na época era aliado do PT da presidente Dilma Rousseff -, Campos disse que está no caminho certo para oferecer "uma alternativa para o Brasil mudar, não para o passado, mas para o futuro." O pré-candidato voltou a criticar o governo federal que "não faz as escolhas que o povo precisa" e a falta de investimentos em segurança pública e educação para acabar diferença entre escola de pobre e de rico.
"O governo coloca na educação metade do dinheiro que as empresas de energia ganharam. Metade dos jovens brasileiros não está nem na escola nem no trabalho, é a geração nem-nem." Campos disse que é preciso mostrar ao povo que o jeito de que o Brasil precisa é "mudar a velha política e tirar de Brasília aquelas raposas que já tomaram do Brasil o que podiam tomar." "O povo já tomou uma decisão que é tirar o governo que aí está. Para fazer a mudança há um caminho novo, que pode unir o Brasil.".