Broadcast Político
que não acredita que esteja descartada uma aliança do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab com o PSDB para apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin.
Ele não soube dizer, no entanto, como ficaria a composição da chapa com a entrada do PSB na coligação. "Venho conversando com o Kassab e a informação que eu tinha até bem pouco tempo atrás é de que ele estava se alinhando para ser o vice do Alckmin", explicou. "Eu não falei com ele (Kassab) hoje e não sei se isso que está sendo dito desde ontem está correto. Há muita especulação nesse momento."
Ele se refere à notícia de que o PSB teria chegado a um acordo com o PSDB para oficializar o apoio à reeleição de Geraldo Alckmin com a garantia de ocupar a vaga de vice na chapa com o tucano, o que, supostamente, afastaria Kassab do arranjo. "Eu não acredito que uma mudança como essa pode ter ocorrido de ontem para hoje, porque as tratativas (com o PSD) estavam bem adiantas", explicou.
Hoje, na convenção do PSB paulista, o partido confirmou a aliança com o PSDB no Estado e o apoio à reeleição de Geraldo Alckmin. Segundo Cairoli, a aliança com o PSD só seria inviabilizada se o PSDB impusesse a Kassab a condição de apoiar o senador Aécio Neves na campanha à Presidência da República, uma vez que o PSD já se comprometeu a apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Qualquer arranjo no nível estadual passa pela manutenção desse compromisso", disse.
Cairoli, que concorrerá a vice-governador do Rio Grande do Sul na chapa encabeçada por José Ivo Sartori, do PMDB, também afirmou que, se realmente não der certo a aliança de Kassab com Alckmin, a tendência natural é de que o PSD se alinhe com o PDMB, que lançou Paulo Skaf como candidato ao governo. "Ele (Kassab) vem conversando com os dois partidos desde o início. E, no momento que você começa a negociar esse tipo de coligação, a candidatura própria perde o sentido.".