Mais uma vez, Dilma cobrou a realização de um plebiscito para se fazer a reforma política, proposta que foi rechaçada em meados do ano passado pelo Congresso Nacional após os protestos que tomaram conta do país. Não vejo caminho que viabilize a reforma política que não passe pela reforma política, disse.
No discurso, a presidente disse que os governos dela e do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, podem ser definidos como aqueles que construíramos caminhos de oportunidades para os brasileiros. Ela ressaltou que essas oportunidades ocorreram especialmente para pessoas marginalizadas, como mulheres e negros.
Dilma disse contar com o apoio insuperável da militância combativa do PT e dos partidos aliados para fazer as transformações em um eventual próximo mandato. Ela fez um aceno ao seu companheiro de chapa, o atual vice-presidente Michel Temer (PMDB), a quem diz ter muito a dever na tentativa de chegar a um consenso político nos quatro anos de mandato. Chamou-o de estadista.
A presidente disse que hoje em dia é uma governante mais madura. Eles que não se enganem, há um governante capaz de enfrentar desafios e dificuldades, afirmou. Ela ressaltou que precisa de mais quatro anos para completar a obra à altura dos sonhos e desafios do Brasil.
No pronunciamento, Dilma também fez vários afagos a Lula.
Adotando a tática do Dilminha Paz e Amor, mas sem baixar a guarda, a presidente disse nunca ter feito campanha com ódio, mesmo quando tentaram destruí-la física e psicologicamente. Mas fez questão de dizer que embora não guarde rancor de ninguém, não vai baixar a cabeça. Não insulto, mas também não me dobro, disse. Não agrido, mas também não fico de joelhos para ninguém, completou.
Nossa campanha precisa ser uma festa do alto astral. Abaixo a mediocridade, o pessimismo e o baixo astral, afirmou..